quarta-feira, 29 de maio de 2019

Eterna Saudade - Lia Habel - Opinião - Editora Contraponto




Sinopse: No ano 2195, em Nova Vitória (uma nação altamente tecnológica baseada nas maneiras, na moral e na moda da antiga era), uma jovem da alta sociedade, Nora Dearly, está mais interessada na história militar e nos conflitos políticos do país do que nos chás e bailes de debutantes. Contudo, após a morte dos pais, Nora fica à mercê da autoritária tia, uma mulher interesseira e esbanjadora que desperdiçou a fortuna familiar e agora pretende casar a sobrinha por dinheiro. Para Nora, nenhum destino poderia ser pior – até que sofre uma tentativa de sequestro por parte de um grupo de mortos-vivos.Isto é apenas o início. Arrancada do mundo civilizado, vê-se subitamente numa nova realidade que partilha com zombies devoradores, misteriosas tropas vestidas de preto e «O Lázaro», um vírus fatal que ressuscita os mortos tornando o mundo num inferno.

Opinião: Num mundo em que todos ignoram um guerra iminente, parece que todos escondem segredos. Em Nova Vitória, uma sociedade pós-apocalíptica em que supostamente tudo parece perfeito vai sofrer uma grande revira volta uma vez que dentro da sociedade Punk os rebeldes que odeiam tecnologia algo está a acontecer e é aqui que a nossa protagonista Nora  uma jovem da Nova Vitória acaba por ser raptada por algo que ela nem imaginava existir zombies, e a nossa história começa a ganhar forma.
Lia Habel constrói um mundo com uma tecnologia futurista, mas com pitada de história e de acção onde vamos acompanhando o desenrolar da história através do ponto de vista de várias personagens, acabando por ser curioso para perceber como todas se iriam encaixar.
A nossa protagonista Nora é filha de um cientista e ao contrários das outras raparigas tem interesse na guerra e no governo, quando acaba por ser raptada por zombies acaba por encaixar-se perfeitamente neste louca mistura entre zombies e vivos, sinceramente não consegui achar grande piada a esta protagonista, penso que não trouxe nada novo em termos das suas características que pudessem entusiasmar a leitura.
Depois temos Bram. um zombie racional dado que neste mundo construído por Lia existem os zombies cinzentos que se comportam de forma mais animal e os zombies tipo Bram que ainda têm as suas mentes intactas e que lutam contra os outros zombies. Bram é uma personagem com algumas passagens engraçadas e é o zombie que Nora acaba por criar uma grande ligação, mas o amor desenvolvido um pelo outro não me fez arrancar suspiros.
Tal como foi dito anteriormente, vamos acompanhando os vários protagonistas neste mundo louco de zombies e vivos em que se luta para encontrar uma vacina, e aquele final dá um twist que para mim desnecessário para a continuação de um novo livro.
Em suma Eterna Saudade foi um livro que talvez por só o ter lido agora ao fim de 7 anos de ter sido publicado em Portugal e de já ter lido tantos livros dentro deste género ao longo deste tempo não me entusiasmou, foi um livro em que a leitura se arrastou, não consegui criar empatia com as personagens e por vezes achei a história um pouco sem pés nem cabeça.






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