quinta-feira, 10 de maio de 2018
Refúgio - R.A. Salvatore - Opinião - Editora Saída de Emergência
Sinopse: Depois de escapar da sociedade cruel e vingativa de Menzoberranzan, a sua cidade natal escondida nas profundezas da terra, Drizzt inicia uma nova aventura num mundo inteiramente diferente. Desta vez na superfície, sob a luz revigorante de um sol que o fascina e rodeado por florestas frondosas e mil e um segredos para descobrir. Mas esse novo mundo também pode ser hostil e, pior, os elfos negros não desistiram de o caçar. Poderá Drizzt encontrar refúgio longe das trevas que rodeiam a sua raça e integrar-se num mundo que o olha com desconfiança e temor? Não perca a dramática conclusão da trilogia do Elfo Negro.
Venha descobrir Drizzt, o elfo negro, uma das personagens mais lendárias da fantasia. E acompanhe-o na épica e intrépida jornada para longe de um mundo onde não tem lugar… em busca de outro, na superfície, onde talvez nunca o aceitem.
Opinião: Refúgio é a terceira parte da trilogia do elfo negro, baseada no cenário Forgotten Realms parte do mundo de Dungeons and Dragons. Desde o começo, Refúgio remete-nos rapidamente para o mundo de Salvatore, uma sensação de épico é veiculada nas primeiras páginas e fica cada vez mais forte ao longo do mesmo.
No terceiro livro, após escapar da tentativa de assassinato por parte da sua mãe, Drizzt sai do mundo subterrâneo e decide viver na superfície onde certamente enfrentará a discriminação devido à sua raça mas espera superar e melhorar a sua vida. A primeira aventura vem quando encontra um grupo de Gnolls e decide matá-los ao invés de ajudá-los a matar e comer uma família de aldeões.
Com Drizzt, Salvatore tenta moldar uma personagem que enfrenta a luta interna, Drizzt não deve só quebrar o molde da sua própria raça mas também para o seu próprio género de ficção. Refúgio rapidamente desliza para a batalha entre o bem e o mal, os heróis têm que ser os bons e os vilões os maus uma fórmula tão simples como isso.
Ao longo do livro, vamos acompanhado o nosso herói nas várias aventuras, e na tentativa de se adaptar e ser aceite,
Boa parte da livro é dedicada a impressionar o leitor com a bondade do Drizzt e a maldade dos seus adversários. A tensão entre as duas partes constrói-se até finalmente culminar numa batalha.
Drizzt caminha num mundo de seres fracos ele próprio não muito diferente dos deuses da mitologia grega, tentando encontrar um lugar entre os mortais, Drizzt busca desesperadamente a confiança e aceitação, mas as suas boas intenções geralmente são recebidas com medo e rejeição.
Se o segundo livro já me tinha um pouco desiludido este então achei a sua história muito morna, senti falta das épicas batalhas, de todo o negro que estava no primeiro livro e gostaria de ter sabido o que tinha acontecido à sua família.
Em vez de prender os leitores a alguns personagens fortes, Salvatore apresenta um grupo de protagonistas e vilões diversos, mas não desenvolvidos. A grande variedade de personagens é interessante, mas parecem-se mais com elementos de cenário do que com indivíduos duradouros ou identificáveis.
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